[...] E eu, muleca atrevida que sempre fui, ousei ir mais longe que sonhar...
Mergulhei nesse enleio de dor e felicidade, com furacões e calmarias sonolentas e tediantes, e dias pavorosamente agitados...
Sou eu, a criadora dos meus problemas, e interprete das minhas reclamações... Eu sou a grande responsável por tudo de ruim e bom que aconteceu.
A grande culpada por hoje, por ontem... Serei culpada para sempre – com algumas excludentes de ilicitude.
Tudo por minha causa... a muleca atrevida, ousou desafiar esse mundo alheio. Tirou as pantufas e pendurou o pijama, decidi, como danada que sou: Enfrentar meus sonhos...
Posso dizer hoje que, cada lágrima e cada riso sou mais dona de mim.