Gastamos tanto de nós
com gente insignificante
Fazemos por dinheiro
Por necessidade social
Fazemos isso por nós mesmos
de uma forma visceral
Lei da Selva e Sobrevivência
Somos prostitutos civis.
Observação Universal
"Quando alguém pergunta pro autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro." [Mário Quintana]
sábado
domingo
Procura-se Você
Procura-se a tal da felicidade
Ela surge e desaparece tão rápido
[Provocante]
E esses sumiços tão casuais e repentinos
Nos deixam ainda mais obsecados pela sua estabilidade, pelas suas sensações
[irresistível]
Ela é aquele riso incontrolável
Aquela vontade de beijar na boca
A gentileza à flor da pele
A essência da liberdade
Aquele abraço apertado que procede a saudade
As lágrimas após uma boa notícia...
Ela é aquele frio na barriga da primeira vez das coisas
é a ansiedade antes de dormir para os desafios do dia seguinte
Aquela empolgação das paqueras
O almoço de domingo com a família
A vontade de mudar a ordem das coisas
[aquele desejo incontrolável de vencer]
Ou de deixar tudo como está.
Algo que nos otimiza a acreditar em bons dias...
É aquela vontade de ir trabalhar ouvindo música
A felicidade não vem e some assim
Ela não fica ausente, ela muda a forma
Ser feliz é o eterno estado de ser
O que vem [intenso] e vai [dolorido]
É a tal da alegria...
Eis que o estado de estar
A alegria depende das coisas
Depende dos sim’s, dos momentos, das escolhas
O maior medo é que ser feliz depende da gente
Ser feliz é subjetivo
É estar afim de viver
Acho então que felicidade é amar à si mesmo, a ponto de ser quase aut suficiente
Nada atinge a felicidade e seu escudo, o amor....
simples e complicado
Ser feliz é dizer:
“Estou focado em resolver meus doces problemas”
Ela surge e desaparece tão rápido
[Provocante]
E esses sumiços tão casuais e repentinos
Nos deixam ainda mais obsecados pela sua estabilidade, pelas suas sensações
[irresistível]
Ela é aquele riso incontrolável
Aquela vontade de beijar na boca
A gentileza à flor da pele
A essência da liberdade
Aquele abraço apertado que procede a saudade
As lágrimas após uma boa notícia...
Ela é aquele frio na barriga da primeira vez das coisas
é a ansiedade antes de dormir para os desafios do dia seguinte
Aquela empolgação das paqueras
O almoço de domingo com a família
A vontade de mudar a ordem das coisas
[aquele desejo incontrolável de vencer]
Ou de deixar tudo como está.
Algo que nos otimiza a acreditar em bons dias...
É aquela vontade de ir trabalhar ouvindo música
A felicidade não vem e some assim
Ela não fica ausente, ela muda a forma
Ser feliz é o eterno estado de ser
O que vem [intenso] e vai [dolorido]
É a tal da alegria...
Eis que o estado de estar
A alegria depende das coisas
Depende dos sim’s, dos momentos, das escolhas
O maior medo é que ser feliz depende da gente
Ser feliz é subjetivo
É estar afim de viver
Acho então que felicidade é amar à si mesmo, a ponto de ser quase aut suficiente
Nada atinge a felicidade e seu escudo, o amor....
simples e complicado
Ser feliz é dizer:
“Estou focado em resolver meus doces problemas”
segunda-feira
Um Descaminho
Hoje não vou adiante
vou parar por um instante...
admirar os mínimos prazeres da vida
e com profundidade a paz de um segundo...
Será possível ser feliz sem ter nada?
Será que pode a felicidade ter intenções?
Vou fingir ser desapegada....
Caminhar no limbo, sem querer mais nada
Contentar com a respiração....
Esquecer dos sonhos e dos problemas
ignorar a realidade
Eu, por um instante vou fingr que da vida
eu só quero
Viver de Amor, cinema novo e marlboro light.
vou parar por um instante...
admirar os mínimos prazeres da vida
e com profundidade a paz de um segundo...
Será possível ser feliz sem ter nada?
Será que pode a felicidade ter intenções?
Vou fingir ser desapegada....
Caminhar no limbo, sem querer mais nada
Contentar com a respiração....
Esquecer dos sonhos e dos problemas
ignorar a realidade
Eu, por um instante vou fingr que da vida
eu só quero
Viver de Amor, cinema novo e marlboro light.
Rebeldia fadigada?
Poetético
O cenário era a vista da janela de ônibus
no conforto de uma música
[bem particular]...
encravada em meus ouvidos
penetrante, comprenetada.
aquela paz cotidiana e convencional
de quem vive rotina, de cidade industrial
até a violência agressiva da compreensão tocar a retina...
Dor de saber, dor de não agir,
dor de não sentirem...
do lado de fora...
na calçada (no frio da cidade grande)
um homem senta-se ao chão
olhos fechados, boquiaberta
(quase babando)
mãos apoiando o tronco
pernas abandonadas
corpo todo coberto de trapos e maltrapilhos...
indigente ou coisa nenhuma
(verme!)
As outras gentes que se dizem gente
olham como eu...
sentem (talvez), e não reagem
Indiferente! - indigente que se diz gente...
como um cão adoecido fica esquecido, quase invisivel...
e o juízo de valor se manifesta
entre sentenças de poucas linhas...
Quando pobre:
vagabundo
quando rico:
mal agradecido...
"Deixa ele, está drogado...
Bêbado safado..."
Perdemos a humanidade...
Hoje em dia são Valores,
de uma certa rentabilidade
conformidade, um conforto...
Esses sim são praticados...
Diga-me
quanto custa a humanidade?
A generosidade?
Não custa nada!
é... não custa nada...
talvez por isso é que não podem ver
Pessoas dormindo no chão...
Pessoas que pedem água...
que querem pão...
São pessoas, são crianças...
morrerão de frio nesse inverno
e no calor ficarão desidratadas...
são zumbis...
lesadas por uma pedra de crack
sim ou não...
Desvalorizamos seres humanos que se desvalorizaram...
Trágico!
Prosseguimos... veja:
estamos todos morrendo de infelicidade!
no conforto de uma música
[bem particular]...
encravada em meus ouvidos
penetrante, comprenetada.
aquela paz cotidiana e convencional
de quem vive rotina, de cidade industrial
até a violência agressiva da compreensão tocar a retina...
Dor de saber, dor de não agir,
dor de não sentirem...
do lado de fora...
na calçada (no frio da cidade grande)
um homem senta-se ao chão
olhos fechados, boquiaberta
(quase babando)
mãos apoiando o tronco
pernas abandonadas
corpo todo coberto de trapos e maltrapilhos...
indigente ou coisa nenhuma
(verme!)
As outras gentes que se dizem gente
olham como eu...
sentem (talvez), e não reagem
Indiferente! - indigente que se diz gente...
como um cão adoecido fica esquecido, quase invisivel...
e o juízo de valor se manifesta
entre sentenças de poucas linhas...
Quando pobre:
vagabundo
quando rico:
mal agradecido...
"Deixa ele, está drogado...
Bêbado safado..."
Perdemos a humanidade...
Hoje em dia são Valores,
de uma certa rentabilidade
conformidade, um conforto...
Esses sim são praticados...
Diga-me
quanto custa a humanidade?
A generosidade?
Não custa nada!
é... não custa nada...
talvez por isso é que não podem ver
Pessoas dormindo no chão...
Pessoas que pedem água...
que querem pão...
São pessoas, são crianças...
morrerão de frio nesse inverno
e no calor ficarão desidratadas...
são zumbis...
lesadas por uma pedra de crack
sim ou não...
Desvalorizamos seres humanos que se desvalorizaram...
Trágico!
Prosseguimos... veja:
estamos todos morrendo de infelicidade!
domingo
Do outro lado da porta
Passa quase que por despercebido...
Quando não é a gente que passa...
Por aquilo que não foi correspondido!
Tão incompreensível...
Como um imortal afiado
De veneno e perigo...
Somos donos do jogo
A bola da vez...
Senhores do Destino
Daí então, quando chega a nossa vez...
De estar do outro lado...
Tornamo-nos vulneráveis...
Solitários, intolerantes à falta de reciprocidade...
Amamos de olhos fechados, sem olhar pra trás
Sem olhar p’ra nada...
Somos agora escravos...
Donos de um sentimento unilateral e inconveniente...
De um lado da porta, do outro lado...
sempre vítimas...
com certas peculiaridades:
De um lado somos fortes e implacáveis: amam-nos, nos amam
Aclamamos com autoridade...
Do outro, somos tristeza e poesia: quero-te, te quero...
Imploramos com sinceridade...
Não há romance, por não haver misericórdia, por não haver tragédia!
Travam o não e o sim uma batalha...
Invencível são os sentimentos...
Sentimentos opostos e aflitos
O lado do rio pesa, pondera... medo de estar errado!
Medo de ser malvado, medo de passar por isso...
O outro lado do rio chora, questiona... não tem medo...
Está na batalha... pela conquista!
Somos todos carnes mortíferas, sólidas e sozinhas...
Que quando aflora... sente calafrios
Quer ter a certeza de que não está sozinho...
Mas uma hora, numa flechada de sorte do cupido...
Acha-se – agarram-se e se soltam....
P’ra sofrer tudo outra vez...
Essa vida vulga ingrata...
Quer da gente é espírito de aventura
Para rir e chorar quando fora a hora....
De fazer valer a pena a dor e a alegria
De amar,
Desamar...
Criar sentimentos....
Desvendar o acaso....
Desvendar o acaso....
Desse infinito colateral.
sábado
leadership
Pior que sábado sem agito...
romance sem perigo...
tempestade sem trovão!
É um sentimento apreendido
aqueles de dar aflição...
o tal medo do não...
A sindrome do - não correspondido
viver sozinho
chorar sozinho...
calamidade interna do coração!
Triste não é o fim...
nem a ilusão
triste é o pulsar sozinho do coração
malemolência da alma
enleio da paixão
envenenamento racional
daquele que um dia
enrrugou seu coração.
romance sem perigo...
tempestade sem trovão!
É um sentimento apreendido
aqueles de dar aflição...
o tal medo do não...
A sindrome do - não correspondido
viver sozinho
chorar sozinho...
calamidade interna do coração!
Triste não é o fim...
nem a ilusão
triste é o pulsar sozinho do coração
malemolência da alma
enleio da paixão
envenenamento racional
daquele que um dia
enrrugou seu coração.
Meio desligada...
"Alguém me explica isso?
como assim pensar em você o dia inteiro...É injusto para o nosso pouco tempo de vida!
Vejo-te por segundos assim de longe e você fica
fica alheio, invade todo os meus pensamentos
desanda a minha cabeçafaz até eu "ver coisa"
Odeio sua presença no além, odeio suas visitas compulsóriase quando te vejo
odeio as borboletas que violentamente batem asas em meu estômago.
Aconteceu assim... involuntariamente
e depois, criei repercussões particulares.
para privar-me de qualquer infelicidade
[Você faz bem para mim]
até essas borboletas inconvenientespor conta da desconcentração, calafrios... e dores no peito
- fui ao médico por descuido
e ele, experiente em relações humanas
disse que meu problema é agudo...
e quase que incurável!
A dor no peito, o calafrio e a desatenção.....
faz parte daquela coisa, que hora ou outra nos assombra...boa ou ruim.. ela sempre vem!
Acho que até faz bem ficar assim:
Neste estado de estar platônico!"
Relicário I
[AMOR]
Onde vamos sem amor?
Não há caminho que se sustente.
pra que tanta ambição... pra que cobiça..
pra que guerra, pra que a luta?
Brigamos por um coração vazio...
Por um mais que querer bem...
Brigamos por um querer tudo!
querer brilho, querer ser o centro do mundo..
querer ser amado incondicionalmente...
Amor de briga, amor de sexo...
Só falamos de amor carnal!
amor de cinema...
E o amor ao próximo?
e aquele amor próprio?
Está em excesso de tanta ausência...
Não precisamos de novo amor...
amor não vem das outras pessoas...
ele acontece dentro da gente.
Deveríamos amar sem medo
Amar humanamente....
Sem esperar nada em troca...
Como mandam as escrituras...
amar com candura, amar sem limites...
Deveríamos nos doar diariamente.
foto: http://www.flickr.com/photos/fofysland/2697675071/
Um Novo ainda Velho
Toda turbulência... desânimo...
sem tempo para descanso.
2010 foi uma maratona de compromissos
mas no fim calendárico
tudo acabou bem...
bem melhor do que eu esperava.
Odeio ser parcial, trazer a mim mesma para minhas letras particulares...
gostaria de lê-las sempre alheias...
Mas hoje... hoje me vejo sem mim...
Vejo-me perdida.
Talvez seja a sensação de missão cumprida, misturada com
"tá bom, consegui! o que faço agora?"
A vida é assim mesmo... uma página por página...
um livro por livro...
dessa vez fechei um livro e vou ter que começar outro livro
tão difícil!
Difícil ficar mais velha... difícil saber que está tudo passando tão de pressa.
e o pior é que não sinto nada tão profundo...
na verdade sinto que nada me alcança...
quando sozinha quero colo...
quando com gente, me sinto absurdamente sufocada...
sendo assassinada por inconveniências.
devo ser estranha, ou apenas ser humana de mais...
Aquele bicho que erra incessantemente...
e que ama de maneira inesgotável.
Sinto vontade de chorar e não encontro uma pitadinha de tristeza...
Queria dar risadas vulgares, mas não vejo planícies de felicidade.
nem ao fim do leste
Odeio esse tempo muito ameno.
é que comigo é sempre assim:
ou tempestade ou tarde ensolarada!
Nunca estou no meio termo...
O Equilíbrio? Passou por mim e nem deu bom dia...
E não chego a ser desequilibrada...
uma bizarrice de mutação emotiva...
Ou talvez 2010 tenha me raptado
ficou comigo e não devolveu mais
já 2011? Ainda não me deu notícias...
dele só sinto as segundas-feiras...
parece que cada segundo é uma segunda-feira às seis da manhã...
Sabe? momento meio que compulsório?
você preferiria certamente estar dormindo... mas teve que acordar!
acho que era preciso eu estar ausente... se não teria escrito mais bobagens como este texto...
As gentes... Nós, pessoas, seres humanos, ditos por racionais...
gostamos das coisas sempre renovadas
é quase que divina essa sensação de novo, de renascença.
Novo ano deve sempre rimar com novidades!!!
e novidades com felicidades...
Somos assim...
Fazemos sempre promessas, pedidos...
orações e simpatias.
Eu ...pedi apenas que
o passado fique, o presente encante e futuro chegue sorrindo!
a vida é muito linda apesar de suas tristezas...
apesar de seus fracassos...
se a cada ano aprendemos algo a mais...
nesse ano eu descobri...
que na vida apesar dos tropeços, dos nãos vazios
das palavras ásperas...
I'm still unbroken.
[e digo que voltei]
sem tempo para descanso.
2010 foi uma maratona de compromissos
mas no fim calendárico
tudo acabou bem...
bem melhor do que eu esperava.
Odeio ser parcial, trazer a mim mesma para minhas letras particulares...
gostaria de lê-las sempre alheias...
Mas hoje... hoje me vejo sem mim...
Vejo-me perdida.
Talvez seja a sensação de missão cumprida, misturada com
"tá bom, consegui! o que faço agora?"
A vida é assim mesmo... uma página por página...
um livro por livro...
dessa vez fechei um livro e vou ter que começar outro livro
tão difícil!
Difícil ficar mais velha... difícil saber que está tudo passando tão de pressa.
e o pior é que não sinto nada tão profundo...
na verdade sinto que nada me alcança...
quando sozinha quero colo...
quando com gente, me sinto absurdamente sufocada...
sendo assassinada por inconveniências.
devo ser estranha, ou apenas ser humana de mais...
Aquele bicho que erra incessantemente...
e que ama de maneira inesgotável.
Sinto vontade de chorar e não encontro uma pitadinha de tristeza...
Queria dar risadas vulgares, mas não vejo planícies de felicidade.
nem ao fim do leste
Odeio esse tempo muito ameno.
é que comigo é sempre assim:
ou tempestade ou tarde ensolarada!
Nunca estou no meio termo...
O Equilíbrio? Passou por mim e nem deu bom dia...
E não chego a ser desequilibrada...
uma bizarrice de mutação emotiva...
Ou talvez 2010 tenha me raptado
ficou comigo e não devolveu mais
já 2011? Ainda não me deu notícias...
dele só sinto as segundas-feiras...
parece que cada segundo é uma segunda-feira às seis da manhã...
Sabe? momento meio que compulsório?
você preferiria certamente estar dormindo... mas teve que acordar!
acho que era preciso eu estar ausente... se não teria escrito mais bobagens como este texto...
As gentes... Nós, pessoas, seres humanos, ditos por racionais...
gostamos das coisas sempre renovadas
é quase que divina essa sensação de novo, de renascença.
Novo ano deve sempre rimar com novidades!!!
e novidades com felicidades...
Somos assim...
Fazemos sempre promessas, pedidos...
orações e simpatias.
Eu ...pedi apenas que
o passado fique, o presente encante e futuro chegue sorrindo!
a vida é muito linda apesar de suas tristezas...
apesar de seus fracassos...
se a cada ano aprendemos algo a mais...
nesse ano eu descobri...
que na vida apesar dos tropeços, dos nãos vazios
das palavras ásperas...
I'm still unbroken.
[e digo que voltei]
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